quinta-feira, 2 de junho de 2011

Dinheiro manchado do crime

Já era de assustar o número de ataques a caixas eletrônicos em São Paulo, muitos deles com explosões que destroem tudo em volta. Agora, vem à tona que há policiais militares nas quadrilhas de arrombadores. Para piorar, o problema vai afetar diretamente no bolso de todos os brasileiros.
Para tentar desencorajar os bandidos de cometer esse tipo de crime, os bancos instalam um mecanismo que mancha de tinta rosa as notas dos caixas eletrônicos se houver tentativa de arrombamento.
Mesmo que o ladrão consiga roubar o caixa, as notas ficam marcadas. Ou seja, viram prova de um crime. Estima-se que estejam em circulação, hoje em dia, 75 mil dessas cédulas manchadas.
Acontece que agora o Banco Central decidiu que essas notas não serão mais aceitas pelos bancos. Quem receber uma cédula manchada vai, na prática, perder o dinheiro.
Por isso, a partir de agora é importante prestar bastante atenção, porque mesmo uma mancha rosa pequena torna a nota inválida. Quem receber uma delas no banco --em um caixa eletrônico, por exemplo-- tem de reclamar e tentar trocar a cédula na hora.
A medida do governo faz sentido, mas acaba por prejudicar o cidadão que não vir a mancha. Na pressa, nem sempre dá tempo de examinar nota por nota.
Alguns lugares com caixas são escuros, e um monte de gente tem dificuldade para enxergar, em especial os mais velhos.
Para evitar prejuízos para quem é inocente, o governo precisa acabar com as quadrilhas. A polícia investigou e descobriu que são quatro as principais. A punição aos bandidos que também são PMs tem de ser exemplar. Está na hora de implodir esse tipo de crime.

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