segunda-feira, 30 de abril de 2012

Herdeira perde disputa bilionária com o Bradesco Lia Maria Aguiar, uma das três filhas do fundador do banco, pedia a anulação de uma venda de ações feita pelo pai há 30 anos


Um dia antes de aparecer pela segunda vez na lista dos mais ricos do mundo da revista 'Forbes', divulgada na semana passada, uma das três filhas do fundador do Bradesco, Amador Aguiar, sofreu uma dura derrota na Justiça. Na terça-feira, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou o processo em que Lia Maria Aguiar pede a anulação de um negócio feito pelo pai 30 anos atrás e disputa um bilionário lote de ações com as entidades que hoje controlam o Bradesco.
A briga é antiga. Essas ações foram vendidas por Aguiar em 1983 ao banqueiro Antônio Carlos de Almeida Braga, que naquele momento se tornava sócio do Bradesco. Cinco anos depois, Braga deixou o banco e revendeu sua participação acionária - que hoje pertence à Fundação Bradesco, à Cidade de Deus e à Nova Cidade de Deus, entidades que controlam o banco. Mas, em 2003, com Aguiar já morto, as irmãs gêmeas Lia e Lina Maria Aguiar entraram na Justiça para contestar a transação.
Alegaram que as ações eram parte de sua herança e foram vendidas ilegalmente pelo pai. Queriam desfazer a venda e receber o lote de volta, além de uma indenização. Perderam em primeira e segunda instâncias, e Lina desistiu do processo. Lia seguiu sozinha na briga.
O valor das ações em disputa não foi calculado, até porque o processo é antigo e envolve muitas variáveis, mas estima-se que o lote corresponderia hoje a mais de R$ 1 bilhão. Isso é pouco menos de 1% do valor de mercado do Bradesco (R$ 115 bilhões). Mas, se Lia tivesse vencido nos tribunais, a soma seria suficiente para fazê-la subir vários degraus no ranking da Forbes.
A lista da semana passada mostra essa senhora, de 74 anos e patrimônio de R$ 1,7 bilhão, entre os 35 mais ricos do Brasil e no posto 1.075 do ranking mundial. A gêmea Lina tem mais: aparece em 913.º lugar, com patrimônio de mais de R$ 2,3 bilhões.
Por cinco votos a zero, o STJ decidiu que as ações ficam onde estão (Fundação Bradesco, Cidade de Deus e Nova Cidade de Deus), mas Lia vai recorrer. "Entraremos com os recursos legalmente cabíveis", diz seu advogado, Fernando Toffoli de Oliveira.
"É o terceiro julgamento que confirma a legalidade da venda das ações", diz o advogado José Diogo Bastos Neto, que defendeu os controladores do Bradesco junto com o escritório do advogado Arnoldo Wald. "Um juiz de primeira instância, três desembargadores e cinco ministros do STJ votaram todos na mesma direção. Isso é muito significativo".
Disputa. A briga começou quando Aguiar revogou a doação de ações do banco que havia feito para suas três filhas - a terceira é Maria Angela. Ele queria os papéis para vendê-los a Antônio Carlos Almeida Braga, que estava se associando ao Bradesco. Em troca, Braga incorporou a Atlântica Seguros, uma das maiores seguradoras do País, ao banco de Aguiar. Cinco anos depois, Braga deixou a sociedade e vendeu a participação às entidades que hoje controlam o Bradesco.
Na Justiça, Lia e Lina alegaram que foram forçadas a entregar suas ações para que o pai as vendesse ao novo sócio e não receberam por isso. "As doações foram revogadas de comum acordo e elas foram pagas com outras ações. Mas, depois que o pai morreu, elas quiseram rever tudo", diz Arnoldo Wald, advogado dos controladores do Bradesco.
A decisão do STJ é mais um capítulo na barafunda de processos que envolve a família de Amador Aguiar. O banqueiro morreu em 1991, aos 86 anos, e deixou duas heranças: o Bradesco, que durante 47 anos foi o maior banco privado do País, e uma família inteira em pé de guerra. As três filhas, onze netos e a viúva 39 anos mais jovem do que ele passaram a enfrentar uns aos outros na Justiça por causa da herança do banqueiro.
Exumação. Armados de advogados, cada lado devassou o testamento de Aguiar, doações, escrituras e toda sorte de documentos deixados por ele, à procura de falhas e dúvidas que pudessem ser exploradas nos tribunais. O resultado foi um cipoal de processos que se arrastam há mais de duas décadas e tiveram como ponto mais dramático um pedido para exumação do corpo de Aguiar, feito pela viúva Cleide Campaner Aguiar - e negado pela Justiça.
No final de 2010, num outro processo, o STJ deu uma decisão favorável a Cleide, segunda mulher de Aguiar, na disputa com os herdeiros do primeiro casamento pelos bens pessoais do banqueiro, avaliados em R$ 150 milhões.
Cleide e Aguiar se casaram em outubro de 1990, depois de oito anos de relacionamento. Ele morreu quatro meses depois, deixando tudo para a segunda mulher. Os netos de Aguiar contestaram a validade do testamento, alegando que o avô estava incapaz. Nos processos, o fundador do Bradesco foi apresentado como um homem senil, que usava cadeira de rodas para se locomover e usava fraldas. Um triste fim para um dos maiores empreendedores brasileiros de todos os tempos.

Maia: CPI de Cachoeira não vai interferir em votação Por Altamiro Silva Júnior, enviado especial | Agência Estado – 12 horas atrás

A abertura da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPI) para investigar Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, não vai atrapalhar as votações na Câmara dos Deputados, inclusive de projetos que interessam ao setor empresarial, afirmou o deputado Marco Maia, presidente da Casa.
Na pauta para as próximas votações, destaca Maia, estão a distribuição dos royalties do petróleo, o novo marco regulatório da internet, o código aeronáutico e o código penal.
"É óbvio que a CPI instiga um debate mais aprofundado, vai tomar tempo do Parlamento, mas não vai prejudicar o processo normal de votação na Casa", disse em entrevista a jornalistas durante o 11º Fórum de Comandatuba promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide), que reúne 750 executivos, empresários e políticos.
Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira é acusado de comandar a exploração do jogo ilegal em Goiás. Ele foi preso na Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, no fim de fevereiro.

25/04/2012 12h33 - Atualizado em 25/04/2012 12h36 Citibank anuncia redução de taxas de juros para pessoa física Crédito Imobiliário terá taxa de 8,90% ao ano mais taxa referencial (TR). Banco também reduziu taxas de crédito pessoal e cheque especial.

O Citibank anunciou nesta quarta-feira (25) redução de juros para pessoa física, seguindo o movimento já feito por outros bancos. As novas taxas passarão a valer a partir de 2 de maio, com destaque para o crédito imobiliário, que terá taxa de 8,90% ao ano mais taxa referencial (TR) nas condições do Sistema Financeiro de Habitação (SFH).
O banco também reduziu as taxas nas linhas de crédito pessoal, com taxas a partir de 1,69% ao mês, e financiamento de veículos, a partir de 0,99% ao mês. No caso do cheque especial, a taxas serão a partir de 1,99% ao mês para os contratos vigentes.
O Citibank não informou as taxas cobradas atualmente nestas operações.
Em comunicado, o banco disse que as taxas podem variar de acordo com o relacionamento do cliente com o banco ou com as condições de prazo e valor do contrato.
“Em linha com o novo cenário da economia brasileira, de juros mais baixos e estímulo ao crédito, vamos reduzir nossas taxas, buscando contribuir para o crescimento econômico do país”, afirmou, em comunicado, Leonel Andrade, responsável pela área de Consumer Business do Citi Brasil.

Tentativa de homicídio na noite deste sábado

EUNÁPOLIS - Tentativa de homicídio, por volta das 20h deste sábado (28), no bairro Minas Gerais, zona leste de Eunápolis. Ronilton Ferreira de Souza, 45 anos, segundo boletim  da Polícia Militar, sofreu um atentado quando chegava na casa da namorada na Rua Cristóvão Colombo.

Ele estava em uma picape Strada, cor preta, com placa de Teixeira de Freitas e, segundo testemunhas, ao estacionar o veículo foi surpreendido por dois homens armados, que teriam descido de um Pálio prata.

Testemunhas contaram ainda que os criminosos disparam cerca de 23 tiros. Mesmo ferido, Ronilton conseguiu entrar na casa de um morador que fica ao lado, deixando para trás um rastro de sangue. A lataria do carro de Ronilton ficou toda furada de bala. O portão da casa também foi atingido pelos disparos.

A polícia informou que Ronilton foi socorrido por populares e levado para o Hospital Regional. Mas um fato está intrigando os investigadores. A vítima foi resgatada do hospital.

As informações dão conta que supostos amigos de Ronilton, que estariam em um Astra preto e em duas motos o retiraram do pronto-socorro. Policiais militares informaram que fizeram diligências, mas não conseguiram descobrir o paradeiro de Ronilton.

O hospital não confirma, mas uma fonte contou que o homem foi baleado apenas no braço. No local do crime foram encontradas cápsulas de pistola PT 380.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Caixa diz que redução de taxas de juros será ação contínua 25/04/2012 - 10h20



Kelly Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A redução de juros anunciada pela Caixa Econômica Federal é permanente, segundo o vice-presiden a Caixa sempre fará estudos de custos, questões operacionais e nível de inadimplência para avaliar reduções de taxas. Hoje, no lançamento do 8º Feirão Caixa da Casa Própria, o banco promete anunciar corte nas taxas de juros do crédito imobiliário.
De acordo com Lenza, a Caixa se antecipou ao cenário de taxas de juros mais baixas no país. "A Caixa decidiu se antecipar e dividir parte do lucro líquido com os nossos clientes", acrescentou. Segundo ele, a decisão de reduzir juros não foi política. "É uma questão mercadológica", destacou, em entrevista ao programa Brasil em Pauta.
Neste mês, a Caixa e o Banco do Brasil anunciaram redução de taxas de juros e foram seguidos pelas instituições privadas Itaú, Bradesco, HSBC e Santander.
O programa Brasil em Pauta é feito pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em parceria com a EBC Serviços.
Edição: Juliana Andrade
 te de Pessoa Física do banco, Fábio Lenza. "É uma ação contínua. Não é uma promoção", disse.
De acordo com ele,

sábado, 21 de abril de 2012

Bradesco e Itaú seguem concorrentes e anunciam redução das taxas de juros Instituições vão cobrar menos por dinheiro emprestado a empresas e a correntistas

O Bradesco e o Itaú seguiram a recomendação do governo e anunciaram nesta quarta-feira (18) a redução dos juros para clientes pessoa física e jurídica. A medida está em linha com as diminuições das taxas adotadas, primeiro, pelos bancos públicos Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal e, depois, por HSBC e Santander.

BC decide nova taxa de juros. Entenda efeito no bolso

Juntos, Itaú e Bradesco vão oferecer seis linhas de crédito com juros menores para os clientes pessoa física. Em comunicado, o Bradesco informou que as linhas de crédito beneficiadas com a queda dos juros para pessoa física são financiamento de veículos, crédito pessoal, crédito consignado ao aposentado e aquisição de bens. 

No crédito pessoal, os juros diminuem de 2,66% para a partir de 1,97% ao mês. Na linha de crédito para a compra de bens, a taxa foi reduzida de 3,54% para a partir de 2,97% ao mês. 

No financiamento de veículos, a taxa que era de 1,35% passou a ser a partir de 0,97% ao mês. Já nas operações de crédito consignado ao aposentado do INSS, o Bradesco reduziu a taxa de 1,32% para a partir de 0,90% ao mês. 

Para os cartões de crédito, as taxas para parcelamento terão juros a partir de 2,49% ao mês, com prazo de até 24 meses para saldar a dívida. 

No caso das micros e pequenas empresas, o banco vai liberar R$ 1 bilhão para capital de giro e crédito para a compra de máquinas e equipamentos. Nesta linha de crédito, a nova taxa é de 2,9% ao mês, enquanto que a anterior era de 5,56%. 

Em nota, o Bradesco afirmou que "sua estratégia é valorizar o relacionamento com os clientes, além de oferecer atrativos a potenciais novos parceiros". 

Além disso, os juros mais baixos "possibilitam e facilitam a inclusão bancária da população brasileira e não há exigência de outras contrapartidas, somente o processo natural de aprovação de crédito e a adesão do cliente ao produto em sua conta-corrente".

Itaú

O Itaú reduziu as taxas para financiamento de veículos e do crédito consignado INSS. No caso do financiamento de veículos, a taxa mínima cai para 0,99% ao mês, mas só vale para correntistas há mais de um ano. Além disso, o cliente tem que dar 50% de entrada e parcelar o restante em até 24 meses. 

Nos empréstimos consignados para beneficiários do INSS, a taxa mínima foi reduzida para 0,89%, e a máxima, para 2,2% ao mês. As novas taxas passam a valer a partir da próxima segunda-feira (23). 
O presidente do Itaú Unibanco, Roberto Setubal, afirmou, em nota, que "em linha com as reduções da taxa básica de juros pelo Banco Central e com o cenário de crescimento econômico positivo para o País no segundo semestre de 2012, anunciamos estas reduções de taxas". 

- Desta forma, com a redução dos spreads, acreditamos que damos mais uma contribuição para o processo de transformação e desenvolvimento nacional.

Para as micro e pequenas empresas, o Itaú diminuiu as taxas mínimas do cheque especial (LIS) para a partir de 1,95% ao mês. No capital de giro, os juros serão a partir de 1,14% ao mês, e, em desconto de duplicatas e cheques, a partir de 1,29% ao mês. 
Na antecipação de recebíveis de cartões, a taxa mínima passa a ser de 1,05% ao mês. Hoje o volume de crédito disponível para este segmento é superior a R$ 70 bilhões.

Conta-salário
Os clientes que já recebem o salário pelo banco e os brasileiros que trocarem a conta-salário para o banco terão juros reduzidos em diversas linhas de crédito. 

No cheque especial, a taxa cai para 1,95% ao mês e, no cartão de crédito, o rotativo passará a ter taxas mínimas a partir de 3,85% ao mês.

Corte de juros

Na última terça-feira (17), o Santander anunciou redução de juros em linhas de financiamentos a pequenos empresários. Na semana passada, o HSBC foi o primeiro banco privado a aderir às reduções dos juros. 

Os primeiros bancos a cortar os juros para pessoas físicas e empresas foram o Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, numa ofensiva do governo para forçar queda no spread bancário (a diferença entre o que os bancos pagam para captar o dinheiro e o tanto que cobram dos clientes).
Veja as novas taxas de juros cobradas pelos bancos brasileiros*
Após apelo do governo, crédito para empresas e correntistas está mais barato
Nova taxa de juros Nova taxa de juros
Crédito Consignado do INSS
Cartões de Crédito
Financiamento de Veículos
Cheque Especial
de 0.85% a 1.8%
a partir de 3%**
de 0.99% a 2.65%
não informado
 Crédito Consignado do INSS
Cartões de Crédito
Financiamento de Veículos
Cheque Especial
de 0.84% a 1.8%
de 2.85%** a 9.47%
de 0.98% a 2.25%
de 1.35% a 4.27%
Nova taxa de juros Nova taxa de juros
Crédito Pessoal
Crédito Consignado
Financiamento de Veículos
Cheque Especial
de 1.99% a 5.93%
de 0.99% a 4.7%
de 0.98% a 2.55%
de 1.39% a 9.98%
 Giro de Cartões
Duplicatas
Recebíveis de cartões
Cheques
de 1.54% a 3.12%
de 1.99% a 2.97%
de 1.5% a 2%
de 1.87% a 2.49%
Agora* Agora*
Crédito Pessoal
Crédito Consignado para Aposentado
Cartões de Crédito
Financiamento de Veículos
Crédito para compra de bens (CDC)
Capital de Giro (empresas)
a partir de 1,97%
a partir de 0,9%

a partir de 2,49%
a partir de 0,97%
a partir de 2.97%

a partir de 2.9%
 Crédito Pessoal
Crédito Consignado para Aposentado
Cartões de Crédito**
Financiamento de Veículos
Cheque Especial**
Cheque Especial para empresas
Capital de Giro (empresas)
Desconto de duplicatas e cheques (empresas)
Recebíveis de cartões (empresas)
de 0.89% a 2.20%
a partir de 3.85%

a partir de 0.99%
a partir de 1.95%
a partir de 1.95%
a partir de 1.14%

a partir de 1.29%

a partir de 1.05%

Dicas para pagar menos juros
1º - Fale com o gerente e pergunte sobre as menores taxas. Nem sempre o banco enquadra o cliente automaticamente na nova linha de crédito
2º - Caso seu banco não ofereça taxa satisfatória, procure outros bancos e pesquise as taxas de juros
3º - A taxa de juro varia de cliente para cliente. Para decidir a taxa, o banco leva em conta fatores como tempo de relacionamento e forma de uso do crédito
*Taxas ao mês
**Com conta-salário
***Somente para empresas
Fontes: Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Santander, Itaú-Unibanco, HSBC e Bradesco

Baixa do juro é possível porque cortamos margem, diz CEF

O corte dos juros é possível porque a Caixa Econômica Federal decidiu reduzir suas margens de lucro nas operações de crédito. Mesmo assim, o ganho do banco projetado para o ano de 2012 será, pelo menos, igual ao registrado em 2011. A afirmação é do vice-presidente de pessoa física do banco, Fábio Lenza. "Toda nossa programação é para não diminuir o lucro". Em entrevista à Agência Estado, o executivo afirmou que toda a redução dos juros que vigora há quase duas semanas foi possível porque o banco público decidiu reduzir a fatia destinada ao lucro nos empréstimos e financiamentos. "Toda a redução foi em cima da margem líquida", explica. "Em uma operação de crédito, temos os custos como da captação, inadimplência e impostos. O que sobra é o lucro e resolvemos repassar um pedaço desse ganho para os nossos clientes". Apesar de cortar o próprio ganho, a Caixa prevê que o lucro líquido de 2012 será, no mínimo, semelhante aos R$ 5,2 bilhões acumulado em 2011. "Não há redução do lucro. Toda a nossa programação, as curvas projetadas de crescimento e estudos indicam isso, mesmo com o corte de juros", afirma o executivo. Lenza explica que os ganhos permanecerão no patamar porque o banco irá emprestar com juros menores, mas para mais pessoas. Pelas estimativas da casa, serão adicionados 2 milhões de novos clientes durante o ano e, até dezembro, a Caixa quer terminar como terceiro maior banco no segmento de crédito. Hoje, está em quarto e o Bradesco ocupa a terceira posição. Sobre a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de reduzir novamente o juro básico da economia, Lenza disse que, por enquanto, a Caixa não prevê alteração das taxas para os clientes. Segundo ele, os juros são calculados no banco conforme o mercado de juros futuros e a redução dos juros anunciada na quarta-feira já era amplamente esperada.